sábado, 21 de novembro de 2015

Livro Histórias de Trabalho 2015

      Este ano participei novamente do livro Histórias de Trabalho, um concurso promovido pela Coordenação do Livro e Literatura - CLL, da Secretaria de Cultura de Porto Alegre/RS. 



      No ano passado entrei com uma poesia e utilizei o gênero Tautograma, mas nesta edição resolvi enviar uma charge que une duas notícias que foram destaques em 2015: o Mosquito Aedes Aegypti, transmissor de algumas doenças como a Dengue, Chikungunya e o Zika vírus; e a Terceirazação.

      A charge faz uma crítica à terceirização, mostrando um Pernilongo procurando emprego, enquanto um Aedes Aegypti vai trabalhar com sua maleta cheia "qualidades". Será?!

      "Fiquei surpreso e feliz ao ver um dos mosquitos na contracapa desta edição."

      A sessão coletiva de autógrafos do “Histórias de Trabalho” ocorreu na 61ª Feira do Livro de Porto Alegre (Praça da Alfândega), no dia 14 de novembro (sábado), às 14h, no térreo do Memorial do Rio Grande do Sul.

      O livro conta com diversos autores de contos, charges, fotografias, quadrinhos. 


     Editora da Cidade/SMC, 100 páginas, valor R$10,00. O livro pode ser adquirido na Secretaria de Cultura que fica na Av. Érico Veríssimo, 307, Bairro Menino Deus, Porto Alegre RS, Brasil.

Consciência

Quem realmente tem consciência não vê diferença! Somos uma única espécie! E por mais difìcil que  seja admitir, somos a pior espécie, exatamente por termos o que nos diferencia: a tal consciência! De que adianta ter e não utilizá-la?
Esperando o dia em que os ratos adquirirem consciência...

domingo, 8 de novembro de 2015

Letal Mágico

LETAL MÁGICO
De Gabriel Renner, São Leopoldo/RS, 2015, Independente, R$4,00.
Por Adão de Lima Jr, 07/Nov/2015

Todo material gráfico que me faz lembrar a revista MAD tem um sabor de leitura especial. Foi no evento 10 º Mutação, na Feira do Livro de Porto Alegre/RS que conheci Letal Mágico, uma publicação independente com um formato que me lembrou a MAD doas anos 90.
Criada e editada por Gabriel Renner, gaúcho de São Leopoldo/RS, a edição nº 1 da revista traz histórias de fadas que passam a viver na nossa triste realidade. É incrível como as pessoas que fazem esse tipo de publicação como fanzines ou HQs poéticas tem uma visão muito semelhante sobre a triste realidade em que vivemos e uma imensa criatividade para imaginar universos que seriam ideais, apesar de todos estarem bem conscientes de que esses universos não passam de ilusão. 
A HQ Perecível, que trata da questão dos idosos, e a grande sacada do menino que faz um pedido a uma fada para ele ser um maníaco depressivo nas tiras das Fadas LTDA, são crítica muito bem humoradas que me fazem lembrar da minha própria fase depressiva doas anos 1990/2000 e refletir sobre a indiferença que vemos aumentar a cada dia em relação aos mais velhos. A revista ainda conta com uma entrevista produzida por Danius Macedusss com a banda OS LEGAIS, várias tiras das Fadas LTDA, as tiras do Homem Paranóico, e a HQ A Vingança É Um Prato Que Se Come Frio, as HQs Eustácia e Jenoveva e Duda Feliz, e ainda Lázaro de Everton Luiz Cidade, um texto que lembra o desabafo intenso de uma voz que parece implorar por uma morte que o liberte dessa realidade podre na qual somos obrigados a viver, representando uma geração corroída pelas imposições políticas, religiosas ou da mídia que tentam nos levar a nocaute, a cada dia, a cada propaganda sobre a novidade que vai nos trazer uma falsa felicidade. Parabéns Gabriel! Pela bagatela de R$ 4 pilas, tá valendo muito! Incentive as publicações independentes!

#letalmágico #gabrielrenner

FIGURAS DE SÃO PETESBURGO E OUTROS CONTOS DE GÓRKI

FIGURAS DE SÃO PETESBURGO E OUTROS CONTOS DE GÓRKI
Do ilustrador Francisco Vilachã (Vila), Rio de Janeiro/RJ, 2015, edição do autor, R$10,00.
Por Adão de Lima Jr, 07/Nov/2015

Passei tanto tempo trancado dentro de mim mesmo, prendendo minhas ideias e criatividade, por achar que não encontraria pessoas dispostas a ouvi-las ou compartilhar essas ideias, e o evento Mutação na Feira do Livro de Porto Alegre de 2013 mudou isso.
Este ano, me proporcionou a oportunidade de encontrar, dentre tanta gente interessante e com conteúdo, roteiristas e ilustradores como o carioca Francisco Vilachã, conhecido como Vila, que veio de São Paulo para Porto Alegre, a convite do pessoal da Quadrante Sul, para contar em um papo bem descontraído, sobre seus trabalhos. Após o bate-papo, pude lhe entregar as minhas três primeiras edições do ZiAdão - Cidade do Sono, falar um pouco com ele e adquirir seu livro, autografado, Figuras de São Petesburgo e outros contos de Górki, com adaptações ilustradas em HQs. 
 
Uma homenagem ao escritor Maskin Górki, pseudônimo do russo Alexei Maximovitch Pechkov (1868-1936), um andarílio que escreveu sobre a realidade crua da Rússia czarista do final dos anos 1800 e início dos 1900. Vila consegue transmitir nas ilustrações a mesma força do texto, em seu traço a nanquim, com expressões caricatas das personagens e o clima pesado da época. Histórias cheias de loucura como Mamãe Kemski, ou O Veterinário que percebe a cura para o presente, buscando no passado o remédio para o futuro, ou o Ruivo que apavora as prostitutas da Sra. Fekla, mas recebe o pagamento do tempo pelo seu desprezível trabalho, e Figuras de São Petesburgo, são HQs que trazem à tona uma realidade que não desejamos vivenciar, mas que é preciso manter na lembrança para não cair no esquecimento, e servir de alerta às novas gerações. Parabéns Vila, teu trabalho ficou bom demais! A edição do autor pode ser adquirida com o próprio, através do seu site www.franciscovilacha.com.br, por R$10 pilas! Incentive as publicações independentes!

Caricatura feita por mim e autógrafo do Vila no meu bloco de desenho. 
#vila #franciscovilacha #gorki #maskingorki

10º Mutação na Feira do Livro de Porto Alegre-RS

O Mutação é dez!

Este ano o Mutação ocorreu em frente ao Memorial do rio Grande do Sul, num ambiente diferente do ano passado, mas o clima de camaradagem de todas as pessoas envolvidas me dá mais certeza que este é um dos melhores eventos da feira.

Tive a oportunidade de conhecer e trocar uma ideia com ilustradores  experientes como o Vila e o Santiago, dois grandes caras que, apesar de terem passado dos sessenta, ainda continuam na ativa, produzindo aquilo que lhes agrada: a nona arte! Aproveitei, como sempre, para desenhá-los e pedir seus autógrafos, os quais compartilho com vocês aqui no blog.  Leia a resenha que fiz sobre o livro do Vila Figuras de São Petesburgo e outras histórias de Górki clicando aqui.


Além deles, também conheci o Doutor Insekto, que foi vítima de mais uma caricatura minha, e que curtiu pra caramba o desenho.

O Rogério de Souza, quadrinista daqui de POA/RS, que conheci no 8º Mutação, também foi pego pelos traços do meu lápis durante a palestra Marvel vs DC.

Um cosplay dos Star Wars foi a vítima final deste evento.

Estes desenhos também estarão no Zine Mosaico, junto com os desenhos daqueles que participaram da Hora do Mutação este ano, quando todos são convidados a deixar uma arte para participar do Mosaico.


 
ZinAdão - Cidade do Sono Nº 3

A 3ª edição do ZinAdão - Cidade do Sono, foi lançada em três eventos: 2ª Expo Liga Comics, em Montenegro/RS, Dia Nacional do Fanzine - edição de alvorada/RS e no 10º Mutação da 61ª Feira do Livro de POA/RS. 

A capa foi uma brincadeira com a cidade de Montengro, que faz parte do Vale do Caí, onde existe a lenda do Gigante de Pedra. A ideia era acordar o gigante para ler quadrinhos na Expo Liga Comics, que ocorreu na Estação Férrea de Montenegro. Há boatos de que a terra tremeu e ele apareceu por lá.

O zine tem colaborações de Henry Jaepelt (Timbó/SC) com dois quadrinhos poéticos, uma matéria de Guilherme Wunder (Alvorada/RS), e um pouco da história da ilustradora e artesã Fafá Jaepelt (Timbó/SC). Tem também uma adaptação minha para um texto do Fábio Barbosa (Rio de Janeiro/RJ), chamado Na Madrugada. O zine ainda conta com meu tautograma Tesouros Talhados, que participou do livro Histórias de Trabalho da secretaria de cultura de POA/RS no ano passado, e uma charge que entrou na edição deste ano do livro supra citado, o qual será lançado no próximo dia 14 de novembro (sábado), às 14h, no Memorial do Rio Grande do Sul: Av. Sete de Setembro, 1020 (Praça da Alfândega) – Porto Alegre/RS (acesso Gratuito, pela entrada lateral).

ZinAdão Nº 3
 Tamanho A5, 12 páginas, PB.
Para adquirir o ZinAdão - Cidade do Sono
envie um e-mail para adaodelimajr@gmail.com
#mutacao #feiradolivrodepoa #feiradolivro #feiradolivrodeportoalegre #santiago #vila #franciscovilacha #maskingorki #gorki #caricatura #fanzine #zine #hq #quadrinhos

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Esquerda

"Existe algo à esquerda que fica mais a esquerda do que a esquerda. 
Chama-se SAÍDA!"
                                                                     Adão de Lima Jr   30/09/2015

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Fim da Ziniteca Resistência


     Onde estão as milhares de pessoas protestando contra este Fim de uma parte importante desse tipo de cultura que informa, com opiniões verdadeiras, sobre vários nichos da arte???!!!

     Devem estar protestando e batendo de frente com a popícia por conta do aumento de 10 centavos na passagem do busão!

     O que são 10 centavos em comparação com uma fortuna que se perde em arte, cultura, sentimentos?!

Ziniteca Resistência no Facebook:

https://www.facebook.com/ZinetecaResistenciaFANZINES

Adão De Lima Junior​

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Arte e Vida


Um mundo sem arte é um mundo sem vida!

Sem os artistas e suas artes, o mundo estaria ao arbítrio daqueles que não têm sentimento suficiente para criar, apenas para destruir com suas guerras pelo poder de ter cada vez mais para destruir.

Adão de Lima Jr   06/08/2015

terça-feira, 21 de julho de 2015

GRENAL de Batom

    É com satisfação que informo a minha participação no blog GRENAL de Batom, de Nazly e Drica, duas "grenalistas" fanáticas, que entendem tudo sobre futebol.

    Desde quando começaram a criar a ideia do blog, fiquei feliz em poder participar com as ilustrações do nome e das mascotes do blog.

    Participarei também em algumas postagens com ilustrações ou charges.

    Clique no link abaixo e dá uma olhada lá na primeira postagem da gremista Nazly!




quarta-feira, 3 de junho de 2015

O Leão Ferido

"O leão ferido receia a aproximação até da criatura mais mansa e
sofre, calado, a sua dor interior."
Adão de Lima Jr
03/06/2015

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Criativo Compulsivo

"Para quem tem alma de artista é difícil ser um realista-materialista. O mundo dos sonhos e da imaginação é o que mantém a minha sanidade. Minha terapia pessoal. Criar sempre. Criativo compulsivo..."
Adão de Lima Jr
21/05/2015

Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo: Mais Uma Vítima do Capitalismo

      Vergonha e tristeza
 
      Viver num mundo capitalista não impede que se faça arte, seja ela qual for. Os artistas (considero artista todo aquele que cria) não devem deixar que um projeto como esse de literatura seja extinto pela falta de verba. Quem realmente quer participar de um evento desses, seja escritor, patrono ou palestrante, por amor ao que faz e por acreditar que a literatura acrescenta muito à educação, com certeza o farão sem receber nada em troca, a não ser o valor dos seus livros. É uma pena que a maioria se venda ao capitalismo e passe por cima dos valores que realmente importam.

 "A prefeitura e a Universidade de Passo Fundo seguem trabalhando para buscar recursos que faltam para viabilizar mais essa edição. A intenção é buscar em Brasília, junto ao governo federal, cerca de R$ 1,5 milhão de um total de R$ 3,5 milhões."  Fonte: g1.globo.com
 
Adão de Lima Jr
21/05/2015

domingo, 3 de maio de 2015

Almas Artísticas



É gratificante viver em uma época onde podemos expressar nossos sentimentos. E que sentimento é maior do que a satisfação de se descobrir um artista e poder expressar as próprias ideias para o mundo, sem se importar com o julgamento alheio, tendo a certeza de que aquele que critica não faz mais do que retirar sua máscara de ignorância e incompreensão diante do mundo das artes.

Há muito tempo descobri que tenho uma alma de artista, sempre procurando ter uma visão mais ampla sobre tudo, desde o humano animal, ao humano espiritual. A observação foi uma das maiores virtudes que eu adquiri, junto com a paciência, e isso foi o que domou o menino raivoso que se irritava com as brincadeiras de mau gosto, as provocações que só servem para ferir e que nada contribuem com o desenvolvimento de uma criança, a incompreensão de muitos que, por não perceberem a diferença entre as almas, não conseguem notar suas qualidades criativas e, portanto, não os incentivam a continuarem imaginando mundos, criando e desenvolvendo ideias, invenções, artes. Com o tempo fui jogando toda aquela energia para as artes, artesanato, desenho, música, contos, poesia.

Já que eu possuo a capacidade quase compulsória de criar, posso imaginar que existem neste universo imenso, mundos onde almas diversas são forjadas. Por ter a qualidade de observar tudo ao meu redor, para mim é fácil reconhecer e diferenciar as almas materialistas, almas políticas, almas nulas, almas artísticas.

Ao entrar para o mundo dos fanzines/quadrinhos, em 2013, quando fui assistir as palestras de Márcio SNO (SP), Henry e Fafá Jaepelt (SC), Daniel HDR (RS), Goida (RS), entre tantos outros artistas, no evento 8º Mutação organizado por Denilson Reis (RS), na Feira do Livro de Porto Alegre/RS, que facilidade de reconhecer as almas artísticas, onde eu me via, e ainda vejo, em cada artista que expõe corajosamente a sua verdade em textos, desenhos e pensamentos cheios de sentimentos.

Uma dessas almas artísticas eu reconheci, instantaneamente, ao ler “Sibilante”, de Danielle Barros (BA), escritora, desenhista, mestre e doutoranda de biociências, onde fica evidente que em cada frase sua é depositada uma tonelada de sentimentos delicados, que as mulheres alcançam com mais facilidade e maestria. Seus desenhos, produzidos com traço seguro, demonstram uma leveza unida à força do seu texto que nos conduz em uma viagem ao cosmo e nos faz refletir sobre valores humano-espirituias.



Outras almas artísticas podem ser lidas na série de livros “Maldito Seja”, da editora Ugra Press, de Douglas Utescher, onde são registradas as histórias dos fanzineiros do século passado: Henry Jaepelt, Law Tissot (RS) e Alberto Monteiro (RJ), com suas trajetórias pelo mundo dos fanzines, desde os anos 1980.





 Agradeço a quem criou este universo, seja lá o nome que tenha, e que alguns acreditam que nos fez à sua imagem e semelhança. Obrigado por ter nos dado a capacidade de criar e imaginar os nossos universos.

Inspirado na expressão Namastê, que é uma saudação em sânscrito que significa “O Deus que habita dentro de mim saúda o Deus que está em você”, eu os saúdo:

“O criador que habita em mim saúda o criador que habita em você.”

Adão de Lima Jr
03/05/2015

sábado, 25 de abril de 2015

Arte Terapia


"A arte é a terapia que acalma a revolta gerada pela
opressão do sistema em que vivemos"

Adão de Lima Jr  25/04/2015

Relembrando Quadros com Nanquim sobre Vidro




   Desde pequeno ouvia Elvis Presley, porque a minha mãe era fã dele (claro) e eu até imitava o o cara, pra alegria da mãe e folgação dos irmãos... mas deixa isso pra lá (hehe!) 

   Em 1993 eu ganhei um violão que tocava com os amigos na esquina, músicas variadas, da MPB de Caetano e Gil ao Pop Rock Nacional da Legião Urbana, do Pagode do Raça Negra a Bossa Nova de Tom Jobim.

   Em 1995 eu comecei a me envolver mais com o Rock, tocando bateria e a partir de 1996 guitarra. Logo conheci bandas como o Rush e YES, e guitarristas virtuoses como o Joe Satriani e o Steve Vai.




   No final dos anos 1980 a minha irmã pintou um quadro muito legal com o Charles Chaplin (trabalho feito para a escola São Marcos), usando tinta nanquim sobre um vidro, com um espelho atrás. Alguns anos depois, resolvi tentar e deu certo. Ainda tenho o tinteiro de nanquim que ela usou! :)

   Pintei quadro quadros:

   - O primeiro (1995) foi um de Jimi Hendrix, que ficou com o Rodrigo Ramos (Pato), e está na casa dele até hoje (Me manda uma foto do quadro Bieira!). Usei como referência a foto de uma revista da coleção As Feras do Rock nº 2, que vinha com CD, esta revista ficou com o filho mais novo da minha prima Ângela (se tiver a revista ainda manda uma foto hehe!);


   - O segundo (1995) foi o Elvis Presley, com referência em foto de outra revista da mesma coleção do Hendrix;


Capa da Revista Bizz RUSH 20 Anos.
Eu ainda tenho essa revista!


Referência para o desenho.


   - O terceiro (1996) foi do RUSH, com referência em uma foto interna da Revista BIZZ, que fazia a chamada da matéria sobre a banda;









  - O quarto (1997) foi do Joe Satriani, com referência em uma foto da revista Cover Guitarra (não tenho certeza).

Ainda tenho todos os quadros, menos o Hendrix!

Nada vai mudar o que você é

Ser velho não significa que você cresceu.

Ser debochado não significa que você é engraçado.

Ser sério não significa que você é chato.

Ser forte não significa que você é melhor.

Ser calmo não significa que você é tolo.

Ser bom não significa que você é perfeito.

Ser ignorante não significa que você não tem inteligência.

Ter muito não significa que você tem o essencial.

Nada importa. Nada vai mudar o que você realmente é.

Adão de Lima Jr
25/04/2015

terça-feira, 21 de abril de 2015

ZinAdão 02 Cidade do Sono

                  No dia 13 de fevereiro de 2015, uma sexta-feira treze, fiz uma brincadeira que resultou na criação de uma personagem, utilizando um trocadilho com a data surge "A 6ª Freira Tereza".






        Nesta segunda edição do ZinAdão - Cidade do Sono apresento a HQ: "A Origem da 6ª Freira Tereza": uma história sobrenatural que se passa na cidade, há alguns séculos atrás.





        A tira do "Filósofo Grog", que encerra está edição, trata-se de um sujeito embriagado que vive em uma dimensão a parte, enquanto divaga sobre assunto aleatórios.


          Pela segunda vez tenho a honra de publicar uma HQ poética (é assim que eu vejo) de um dos maiores colaboradores de fanzines, desde os anos 1980, Henry Jaepelt (lê-se Ênrri Iepélt).



        Esta edição também conta com a colaboração de Fábio Barbosa, criador do zine Reboco Caído, que apresenta uma poesia e um pouco de sua história, com um texto muito original.

 
        E ainda tem uma apresentação de Guilherme Wunder, criador do Blog do Wunder, um jovem estudante de jornalismo que tem se empenhado em levar para seu blog um conteúdo rico e original, com entrevistas feitas em eventos de HQ, literatura, música, etc, e conquistado a atenção de muitos leitores.



Tamanho A5, 12 páginas, PB.
Para adquirir o ZinAdão - Cidade do Sono
envie um e-mail para adaodelimajr@gmail.com


quinta-feira, 19 de março de 2015

Leonizando com Noemi

Leonizando com Noemi

 O "choro fácil" do "coração mole" encoberto pela "face séria" por onde teimamos em não deixar cair as "lágrimas da sensibilidade". 


Adão de Lima Jr  19/03/2015

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

A SAGA DE UM TABLET


Eu ia escrever um conto chamado "A SAGA DE UM TABLET":
"Era uma vez um tablet positivo que veio do espaço negativo... mas daí ele parou de funcionar. Fim


Adão de Lima Jr 11/02/2015


O Ato de Oferecer Flores

Mulheres, não é à toa que vocês nunca viram o tal príncipe encantado... é que vocês não conseguem vê-los como devia ser. Às vezes passam ao lado deles, outras vezes passam por cima e nem percebem. E o motivo é porque: "vocês procuram com os olhos o que os olhos não podem ver".

Ele não virá no cavalo branco gritando: eu te salvarei do dragão! Ele será gentil e te tratará como o cristal mais precioso do mundo, dirá palavras que te animem a alma e que te façam sentir, não como uma princesa, mas como uma pessoa única. Será que é tão difícil ver isso?


Pra mim, oferecer rosas foi natural, como aprender a andar de bicicleta: eu vi uma vez, tentei fazer o melhor que pude e não esqueci mais o quanto é legal. Infelizmente nem todas dão valor a esse tipo de coisa. Um dia a gente acerta o endereço.

Adão de Lima Jr ‪#‎RomânticoAssumido‬

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Banda Os Slystaks

O ano de 1995 me apresentou ao Rock.

Havia ganhado um violão em 1993, e desde então tirava músicas naquelas revistinhas de cifras que a gente comprava nas bancas.

Eu sempre tive um gosto muito eclético pra música, e tocava com os amigos de infância na esquina de casa, coisas da MPB e Rock Nacional dos anos 80 como Lulu Santos, Tim Maia, Marina Lima, Barão Vermelho, passando pelo pagode do Raça Negra e até a tinha uma revista só com a Bossa Nova do Tom Jobim. Mas eu gostava mesmo de tocas (todas) da Legião Urbana e (todas) do Raul Seixas. Passei muitas horas rebobinando fitas-K7 com a caneta Bic. rsrsrsrs

Em 1995 estava passando na frente da casa de um vizinho, Rodrigo Ramos (o Pato), ali no bairro Bela Vista, em Avorada/RS, quando ele me chamou no portão e perguntou se eu sabia tocar "algum som". Eu disse que sim. então ele tirou de trás da cerca de madeira um Violão Di Giorgio e disse: toca uma aí! Peguei o violão e percebi que só tinha a quinta corda! rsrsrsr Pensei: esse cara tá de brincadeira comigo! Mesmo assim eu toquei um rife do Deep Purple que qualquer um devia saber, a clássica Smoke On The Water! rsrsrsrs A partir daí o Rock entrou na minha vida!

A primeira música completa que eu tirei, ainda com meu violão Tonante, e utilizando um toca-fitas, foi Nothing Else Matters, do Metállica.

Nos reuníamos na casa do Pato e ele, junto com o Nilson Loureiro, David, Max e o Rafael formaram uma banda: Kanus Furadus, com a intenção de fazer músicas próprias.

***
Só uma pequena correção histórica parceiro ...

O vocalista da "Canos Furados" era o Deivid Francioni ... Sendo que esta banda veio da extinta "Armagedoon", que para mim foi a banda mais "seminal" desta leva de bandas ... Dela saíram o Mauricio Mauricio Farias Cardoso e Henrique Santos para formarem a "Devil Worshipers" eu o Rafael Rafael Luzia da Silva e o "Taco" para a "Confused Souls" além do "Pato" para a já mencionada Slistaks, depois da curta temporada da "Canos Furados". (por Nilton Loureiro) ***
– Valeu pela correção, cara!

Com o passar do tempo acabou rolando uma banda cover chamada Os Slystaks, formada pelo Lucimar (vocal), Pato (guita), Taco baixo) que foi substituído pelo Boca (baixo) e eu na batera, com repertório punk rock de Garotos Podres, Replicantes, Ramones, Sex Pistols, Dead Kennedys, The Exploited, Nirvana, entre outras bandas. Eu ia assistir aos ensaios mas acabei me tornando o baterista, porque o Rafael Luzia, que era o dono da bateria não gostava de ensaiar com muitas pessoas em volta. E tinha gente naquele quarto de 2m x 3m +- rsrsrsrs O nome da banda, é claro, foi inspirado nos personagens Sleestaks, da série de TV "O Elo Perdido" (Land of the Lost).

Naquela época, 1995, a cidade de Alvorada não tinha nenhuma cena rock n roll, ainda mais que fosse punk rock. Mas ainda haviam uns caras que resistiram e tocavam num bar chamado Toscana: a banda Hits Cover, com Beto Camparra (vocal), He-Man (baixo), Edu Coelho (guita), Alex (batera), Vander (percussão). A galera do punk rock ficava na avenida, em frente ao bar, curtindo o som e almejando um dia tocar nos bares também. Lembro dessa banda tocando Bete Balanço, do Baraõ Vermelho. E desde 2007, eu fui convidado a tocar guitarra na Hits Cover junto com o Edu, que saiu logo depois. Mas a Hits é uma outra história... rsrsr

Entre 1995 e 1996, muita gente foi assistir nossos ensaios, e dai surgiram várias bandas, de vários estilos, do grunge da Little Happy Sun - na qual toquei como guitarrista - ao black metal da Profanity.

Tocamos em alguns lugares inusitados, como não podia deixar de ser, já que éramos uma banda de punk rock. Agente paleteava as caixas amplificadas e todo o resto pra onde ia tocar.  rsrsrs Mas conhecíamos pessoas bem interessantes e bandas legais como a Caverna de Canoas/RS, que tocava um som mais pesado: Metallica, Iron Maiden, Sepultura, e eram pessoas muito legais. Infelizmente naquela época a galera do skate não se dava com o pessoal do rock pesado. rsrsrsrs Rolou umas brigas por parte de uns ignorantes, mas faz parte. Participamos inclusive do Domingão Eca I, evento criado pelo Márcio Camparra, entre outros, que aconteceu na Câmara de Vereadores. Este evento reunia teatro e música. E foi bem engraçado. Tocamos praticamente o "Loco Live" da banda Ramones inteiro, entre outras músicas.

No final de 1996 a banda terminou e, depois de um pequeno período de tempo, voltamos a fazer um som. Agora com o Boca no vocal, Pato na guita e eu na batera, e chamamos essa banda de Escória Suburbana. Fizemos uma apresentação na rua ao lado do União, um salão de festas tradicional  da cidade. O Lucimar também cantou várias músicas dos Ramones com a gente, entre outras.

1996 foi uma fase de aprendizado. Em abril eu comprei minha primeira guitarra. Essa guitarra foi roubada em 2007 e, por um milagre, graças ao olho de águia do Marcelo Lima, consegui recuperá-la em 2013.


Um cara chamado Jorge, que tocou na banda Flanger de Alvorada nos anos 80, me apresentou o rock progressivo das bandas Rush e Yes, e essas tornaram-se minhas bandas preferidas até hoje. Além disso, ele me apresentou os grandes guitarristas virtuoses como Joe Satriani e Steve Vai. Esse cara era canhoto, e apenas pegava uma guitarra de destro, virava pro lado e tocava músicas como Spirit Of The Radio do Rush. Era demais aqueles dedilhados!!! Pena que o cara era alcoólatra. Do contrário teria se dado bem na música.

A partir dai comecei meus estudos de guitarra. O computador era um sonho distante, coisa de outro planeta rsrsrs Comprei uma revista que ensinava o básico de leitura de partitura. Passava as madrugadas tirando músicas das revistas Cover Guitarra que eu cheguei a assinar por alguns anos. Algumas dessas músicas eram Always With Me, Always With You, do Joe Satriani e Sisters, do Steve Vai, que eu adorava tocar. Nessa mesma época eu aproveitava as madrugadas para desenhar e escrever.

Com certeza no meio dessa história existem muitas outras histórias.

Foram anos memoráveis onde conheci muita gente legal, que ainda fazem parte dos meus grupos de amigos.

Grande abraço a todos e todas!

Adão de Lima Jr