sábado, 16 de fevereiro de 2013

Um corpo que cai...

    A queda de um 'meteoro' sobre a Russia no dia de ontem, 15/02/2013, explodindo no ar, gerando um impacto sonoro de proporções atômicas, e fazendo meteoritos colidirem com a Terra, me fez pensar novamente na nossa vulnerabilidade e pequenez diante do Universo infinito.

    Imaginei, como sempre, após refletir sobre algumas probabilidades, um corpo celeste atingindo o planeta com mais violência... Não. Não é pessimismo, é uma das infinitas probabilidades. E na minha humilde imaginação, tentei ver o que sobraria... mas não vi nada além de terra, água, fogo, vento, plantas, pequenos animais talvez, insetos e animais marinhos muito provável... Não vi nenhum humano... ninguém capaz de contar ou registrar a história... nenhuma história... nenhuma consciência... vi todos os problemas entre os humanos excluidos por um problema girando entre os planetas... Vi somente a Terra a refazer-se da ferida deixada por uma bala perdida vinda do espaço sideral.

    E refleti mais uma vez, agora sobre a estupidez humana: Quanta energia desperdiçada entre humanos que tentam provar quem é o maior ou o melhor? Quanta energia gasta nos pequenos problemas humanos? E se empregássemos toda a energia humana em favor e defesa de todas as formas de vida, as quais só existem aqui neste planetinha minúsculo, cheio de tanta diversidade: plantas, animais, água, humanos?

    Foi apenas um país atingido mas, em qustão de segundos, o país atingido podia ter outro nome, outros humanos, outro ponto de impacto.

    A 'cosmofobia' pode parecer utópica para quem só enxerga até onde vai o tamanho dos seus próprios problemas... mas não para quem procura enxergar quase todas as probabilidades.

Adão deLima Jr 16/02/2013