sábado, 25 de abril de 2015

Arte Terapia


"A arte é a terapia que acalma a revolta gerada pela
opressão do sistema em que vivemos"

Adão de Lima Jr  25/04/2015

Relembrando Quadros com Nanquim sobre Vidro




   Desde pequeno ouvia Elvis Presley, porque a minha mãe era fã dele (claro) e eu até imitava o o cara, pra alegria da mãe e folgação dos irmãos... mas deixa isso pra lá (hehe!) 

   Em 1993 eu ganhei um violão que tocava com os amigos na esquina, músicas variadas, da MPB de Caetano e Gil ao Pop Rock Nacional da Legião Urbana, do Pagode do Raça Negra a Bossa Nova de Tom Jobim.

   Em 1995 eu comecei a me envolver mais com o Rock, tocando bateria e a partir de 1996 guitarra. Logo conheci bandas como o Rush e YES, e guitarristas virtuoses como o Joe Satriani e o Steve Vai.




   No final dos anos 1980 a minha irmã pintou um quadro muito legal com o Charles Chaplin (trabalho feito para a escola São Marcos), usando tinta nanquim sobre um vidro, com um espelho atrás. Alguns anos depois, resolvi tentar e deu certo. Ainda tenho o tinteiro de nanquim que ela usou! :)

   Pintei quadro quadros:

   - O primeiro (1995) foi um de Jimi Hendrix, que ficou com o Rodrigo Ramos (Pato), e está na casa dele até hoje (Me manda uma foto do quadro Bieira!). Usei como referência a foto de uma revista da coleção As Feras do Rock nº 2, que vinha com CD, esta revista ficou com o filho mais novo da minha prima Ângela (se tiver a revista ainda manda uma foto hehe!);


   - O segundo (1995) foi o Elvis Presley, com referência em foto de outra revista da mesma coleção do Hendrix;


Capa da Revista Bizz RUSH 20 Anos.
Eu ainda tenho essa revista!


Referência para o desenho.


   - O terceiro (1996) foi do RUSH, com referência em uma foto interna da Revista BIZZ, que fazia a chamada da matéria sobre a banda;









  - O quarto (1997) foi do Joe Satriani, com referência em uma foto da revista Cover Guitarra (não tenho certeza).

Ainda tenho todos os quadros, menos o Hendrix!

Nada vai mudar o que você é

Ser velho não significa que você cresceu.

Ser debochado não significa que você é engraçado.

Ser sério não significa que você é chato.

Ser forte não significa que você é melhor.

Ser calmo não significa que você é tolo.

Ser bom não significa que você é perfeito.

Ser ignorante não significa que você não tem inteligência.

Ter muito não significa que você tem o essencial.

Nada importa. Nada vai mudar o que você realmente é.

Adão de Lima Jr
25/04/2015

terça-feira, 21 de abril de 2015

ZinAdão 02 Cidade do Sono

                  No dia 13 de fevereiro de 2015, uma sexta-feira treze, fiz uma brincadeira que resultou na criação de uma personagem, utilizando um trocadilho com a data surge "A 6ª Freira Tereza".






        Nesta segunda edição do ZinAdão - Cidade do Sono apresento a HQ: "A Origem da 6ª Freira Tereza": uma história sobrenatural que se passa na cidade, há alguns séculos atrás.





        A tira do "Filósofo Grog", que encerra está edição, trata-se de um sujeito embriagado que vive em uma dimensão a parte, enquanto divaga sobre assunto aleatórios.


          Pela segunda vez tenho a honra de publicar uma HQ poética (é assim que eu vejo) de um dos maiores colaboradores de fanzines, desde os anos 1980, Henry Jaepelt (lê-se Ênrri Iepélt).



        Esta edição também conta com a colaboração de Fábio Barbosa, criador do zine Reboco Caído, que apresenta uma poesia e um pouco de sua história, com um texto muito original.

 
        E ainda tem uma apresentação de Guilherme Wunder, criador do Blog do Wunder, um jovem estudante de jornalismo que tem se empenhado em levar para seu blog um conteúdo rico e original, com entrevistas feitas em eventos de HQ, literatura, música, etc, e conquistado a atenção de muitos leitores.



Tamanho A5, 12 páginas, PB.
Para adquirir o ZinAdão - Cidade do Sono
envie um e-mail para adaodelimajr@gmail.com


quinta-feira, 19 de março de 2015

Leonizando com Noemi

Leonizando com Noemi

 O "choro fácil" do "coração mole" encoberto pela "face séria" por onde teimamos em não deixar cair as "lágrimas da sensibilidade". 


Adão de Lima Jr  19/03/2015

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

A SAGA DE UM TABLET


Eu ia escrever um conto chamado "A SAGA DE UM TABLET":
"Era uma vez um tablet positivo que veio do espaço negativo... mas daí ele parou de funcionar. Fim


Adão de Lima Jr 11/02/2015


O Ato de Oferecer Flores

Mulheres, não é à toa que vocês nunca viram o tal príncipe encantado... é que vocês não conseguem vê-los como devia ser. Às vezes passam ao lado deles, outras vezes passam por cima e nem percebem. E o motivo é porque: "vocês procuram com os olhos o que os olhos não podem ver".

Ele não virá no cavalo branco gritando: eu te salvarei do dragão! Ele será gentil e te tratará como o cristal mais precioso do mundo, dirá palavras que te animem a alma e que te façam sentir, não como uma princesa, mas como uma pessoa única. Será que é tão difícil ver isso?


Pra mim, oferecer rosas foi natural, como aprender a andar de bicicleta: eu vi uma vez, tentei fazer o melhor que pude e não esqueci mais o quanto é legal. Infelizmente nem todas dão valor a esse tipo de coisa. Um dia a gente acerta o endereço.

Adão de Lima Jr ‪#‎RomânticoAssumido‬

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Banda Os Slystaks

O ano de 1995 me apresentou ao Rock.

Havia ganhado um violão em 1993, e desde então tirava músicas naquelas revistinhas de cifras que a gente comprava nas bancas.

Eu sempre tive um gosto muito eclético pra música, e tocava com os amigos de infância na esquina de casa, coisas da MPB e Rock Nacional dos anos 80 como Lulu Santos, Tim Maia, Marina Lima, Barão Vermelho, passando pelo pagode do Raça Negra e até a tinha uma revista só com a Bossa Nova do Tom Jobim. Mas eu gostava mesmo de tocas (todas) da Legião Urbana e (todas) do Raul Seixas. Passei muitas horas rebobinando fitas-K7 com a caneta Bic. rsrsrsrs

Em 1995 estava passando na frente da casa de um vizinho, Rodrigo Ramos (o Pato), ali no bairro Bela Vista, em Avorada/RS, quando ele me chamou no portão e perguntou se eu sabia tocar "algum som". Eu disse que sim. então ele tirou de trás da cerca de madeira um Violão Di Giorgio e disse: toca uma aí! Peguei o violão e percebi que só tinha a quinta corda! rsrsrsr Pensei: esse cara tá de brincadeira comigo! Mesmo assim eu toquei um rife do Deep Purple que qualquer um devia saber, a clássica Smoke On The Water! rsrsrsrs A partir daí o Rock entrou na minha vida!

A primeira música completa que eu tirei, ainda com meu violão Tonante, e utilizando um toca-fitas, foi Nothing Else Matters, do Metállica.

Nos reuníamos na casa do Pato e ele, junto com o Nilson Loureiro, David, Max e o Rafael formaram uma banda: Kanus Furadus, com a intenção de fazer músicas próprias.

***
Só uma pequena correção histórica parceiro ...

O vocalista da "Canos Furados" era o Deivid Francioni ... Sendo que esta banda veio da extinta "Armagedoon", que para mim foi a banda mais "seminal" desta leva de bandas ... Dela saíram o Mauricio Mauricio Farias Cardoso e Henrique Santos para formarem a "Devil Worshipers" eu o Rafael Rafael Luzia da Silva e o "Taco" para a "Confused Souls" além do "Pato" para a já mencionada Slistaks, depois da curta temporada da "Canos Furados". (por Nilton Loureiro) ***
– Valeu pela correção, cara!

Com o passar do tempo acabou rolando uma banda cover chamada Os Slystaks, formada pelo Lucimar (vocal), Pato (guita), Taco baixo) que foi substituído pelo Boca (baixo) e eu na batera, com repertório punk rock de Garotos Podres, Replicantes, Ramones, Sex Pistols, Dead Kennedys, The Exploited, Nirvana, entre outras bandas. Eu ia assistir aos ensaios mas acabei me tornando o baterista, porque o Rafael Luzia, que era o dono da bateria não gostava de ensaiar com muitas pessoas em volta. E tinha gente naquele quarto de 2m x 3m +- rsrsrsrs O nome da banda, é claro, foi inspirado nos personagens Sleestaks, da série de TV "O Elo Perdido" (Land of the Lost).

Naquela época, 1995, a cidade de Alvorada não tinha nenhuma cena rock n roll, ainda mais que fosse punk rock. Mas ainda haviam uns caras que resistiram e tocavam num bar chamado Toscana: a banda Hits Cover, com Beto Camparra (vocal), He-Man (baixo), Edu Coelho (guita), Alex (batera), Vander (percussão). A galera do punk rock ficava na avenida, em frente ao bar, curtindo o som e almejando um dia tocar nos bares também. Lembro dessa banda tocando Bete Balanço, do Baraõ Vermelho. E desde 2007, eu fui convidado a tocar guitarra na Hits Cover junto com o Edu, que saiu logo depois. Mas a Hits é uma outra história... rsrsr

Entre 1995 e 1996, muita gente foi assistir nossos ensaios, e dai surgiram várias bandas, de vários estilos, do grunge da Little Happy Sun - na qual toquei como guitarrista - ao black metal da Profanity.

Tocamos em alguns lugares inusitados, como não podia deixar de ser, já que éramos uma banda de punk rock. Agente paleteava as caixas amplificadas e todo o resto pra onde ia tocar.  rsrsrs Mas conhecíamos pessoas bem interessantes e bandas legais como a Caverna de Canoas/RS, que tocava um som mais pesado: Metallica, Iron Maiden, Sepultura, e eram pessoas muito legais. Infelizmente naquela época a galera do skate não se dava com o pessoal do rock pesado. rsrsrsrs Rolou umas brigas por parte de uns ignorantes, mas faz parte. Participamos inclusive do Domingão Eca I, evento criado pelo Márcio Camparra, entre outros, que aconteceu na Câmara de Vereadores. Este evento reunia teatro e música. E foi bem engraçado. Tocamos praticamente o "Loco Live" da banda Ramones inteiro, entre outras músicas.

No final de 1996 a banda terminou e, depois de um pequeno período de tempo, voltamos a fazer um som. Agora com o Boca no vocal, Pato na guita e eu na batera, e chamamos essa banda de Escória Suburbana. Fizemos uma apresentação na rua ao lado do União, um salão de festas tradicional  da cidade. O Lucimar também cantou várias músicas dos Ramones com a gente, entre outras.

1996 foi uma fase de aprendizado. Em abril eu comprei minha primeira guitarra. Essa guitarra foi roubada em 2007 e, por um milagre, graças ao olho de águia do Marcelo Lima, consegui recuperá-la em 2013.


Um cara chamado Jorge, que tocou na banda Flanger de Alvorada nos anos 80, me apresentou o rock progressivo das bandas Rush e Yes, e essas tornaram-se minhas bandas preferidas até hoje. Além disso, ele me apresentou os grandes guitarristas virtuoses como Joe Satriani e Steve Vai. Esse cara era canhoto, e apenas pegava uma guitarra de destro, virava pro lado e tocava músicas como Spirit Of The Radio do Rush. Era demais aqueles dedilhados!!! Pena que o cara era alcoólatra. Do contrário teria se dado bem na música.

A partir dai comecei meus estudos de guitarra. O computador era um sonho distante, coisa de outro planeta rsrsrs Comprei uma revista que ensinava o básico de leitura de partitura. Passava as madrugadas tirando músicas das revistas Cover Guitarra que eu cheguei a assinar por alguns anos. Algumas dessas músicas eram Always With Me, Always With You, do Joe Satriani e Sisters, do Steve Vai, que eu adorava tocar. Nessa mesma época eu aproveitava as madrugadas para desenhar e escrever.

Com certeza no meio dessa história existem muitas outras histórias.

Foram anos memoráveis onde conheci muita gente legal, que ainda fazem parte dos meus grupos de amigos.

Grande abraço a todos e todas!

Adão de Lima Jr

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Imortais

"Só se tornam imortais aqueles que permanecem em nossa memória!"
Adão de Lima Jr

Toda mulher tem sua beleza

Toda mulher tem sua beleza.
O segredo para as mulheres: Aceitarem-se como são.
O segredo para os homens: Acertarem onde olhar.

Adão de Lima Jr