terça-feira, 24 de maio de 2016

Documentários de Michel Moore sobre Capitalismo


Documentário: CAPITALISMO, Uma História de Amor
por Michel Moore
Conheça a história do capitalismo com quem entende: os norte-americanos.
As farsas políticas, entretenimento de baixo nível para amansar o povo, enganosas publicidades, o domínio dos bancos, o declínio e desrespeito com a classe média, etc...

Documentário: Fahrenheiht 9/11
por Michel Moore
A mentira do 11 de Setembro e os verdadeiros motivos que levaram os EUA à guerra.
Intrigas, conflitos e desavenças que vêm há muito tempo entre as pessoas mais ambiciosas do mundo e que levaram a morte de milhares de inocentes na América e no Iraque, Tudo por Dinheiro!
Para alimentar a incontrolável ganância daqueles que idolatram o dinheiro.



Ciência do Descontentamento - Citação


"Devia existir uma ciência do descontentamento. As pessoas necessitam de tempos difíceis e de opressão para desenvolver seus músculos psíquicos." Duna, de Frank Herbert, 1965.



quinta-feira, 12 de maio de 2016

Justiça

Justiça é só uma palavra abandonada no dicionário, em algum lugar entre Descaso e Vergonha. Adão de Lima Jr 12/05/2016

terça-feira, 3 de maio de 2016

Prêmio Colorido


"Poder ver alguma cor neste mundo cinza já é um prêmio!"
                                                 Adão de Lima Jr 03/05/2016

 

terça-feira, 26 de abril de 2016

Moebius Redux Documentário


Documentário da BBC sobre o gênio do desenho Jean Giraud:  Moebius.

Título original: Moebius Redux, A Life In Pictures
Diretor: Hasko Baumann

Ative as Legendas e configure para Português:

domingo, 24 de abril de 2016

Duna, de Jodorowsky Documentário

      Será que Star Wars (George Lucas), Robocop (Edward Neumeier), Exterminador do Futuro (James Cameron), Flash Gordon (dirigido por Mike Hodges), Indiana Jones (George Lucas), Mestres do Universo (Gary Goddard), Contato (Carl Sagan, dirigido por Robert Zemeckis), Blade runner, ALIEN e Prometeus (dirigidos por Ridley Scott), Matrix (Andy Wachowski Lana Wachowski), E MUITOS OUTROS seriam produzidos da mesma maneira se não fosse a influência deste roteiro que jamais foi levado a sério pelos studios e magnatas do cinema?!

      A resposta é Não!

      O próprio INKAL, de Jodorowsky e Moebius jamais teria sido concebido do mesmo jeito, poisfoi inspirado no roteiro de Duna.


      Alejandro Jodorowsky, no documentário sobre Duna, o filme que ele roteirizou mas que jamais foi produzido, fala que não se renderia ao tempo de 1he30min imposto pelos estúdios de Hollywood. Ele disse que o faria com 12h ou 30h, como fosse preciso! Isso ocorreu em 1974, antes de Stars Wars ser criado.

      O roteiro de Duna, por Alejandro Jodorowsky, formou uma equipe de "guerreiros", como ele gostava de chamá-los:
- Mœbius - arte conceitual de todos os personagens e storyboard do roteiro (depois criou os mundos futuristas para Star Wars: O Império Contra-Ataca, TRON, e O Quinto Elemento, e muitos outros).
- H.R. Giger - arte conceitual castelos e estátuas (artes que foram usadas para criar ALIEN, obra-prima de Ridley Scott).
- Dan O'Bannon - efeitos especiais - (que depois escreveu Total Recall e ALIEN).
- Chris Foss - arte conceitual de naves (depois trabalhou em no Alien e Superman).
Assista ao Documentário:


#Duna #dune #jodorowsky #moebius #hrgiger

sábado, 16 de abril de 2016

Golpeachment

 Golpeachment

 "É o deboche e a ironia de um lado sedento de sangue vermelho, contra a razão e a percepção de quem trabalha para todos, porque sabe que todos temos sangue vermelho."    Adão de Lima Jr 16/04/2016

fonte da imagem: http://www.saude.sp.gov.br/ses/perfil/cidadao/homepage/outros-destaques/doacao-de-sangue

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Pesado Jogo de Emoções

"Quem tem alma de artista entende que dentro da poesia há um pesado jogo de emoções que jamais será medido pelo materialista, pois este não possui ferramenta sutil o suficiente para absorver sua essência." Adão de Lima Jr

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Daniel HDR autografando o seu Request ArtBook




      No dia 11 de abril de 2015, Daniel HDR autografando o seu ArtBook Request, com uma ilustra do Batman, na 4ª Odisséia de Literatura Fantástica. O evento ocorreu no Centro Cultural Érico Veríssimo, em Porto Alegre.

Edição de Vídeo: Adão de Lima Jr

#danielhdr #batman #request #artbook #

quinta-feira, 31 de março de 2016

O Dinossauro e o Canário

     
      Em um lapso de tempo, encontram-se um dinossauro e um canário.
      Ao despertarem num ambiente totalmente verde-amarelo, o réptil percebe o pequeno pássaro cantarolando mil e uma palavras, as quais ele não consegue assimilar.
      – O que é você, pequenino?
      A resposta vem em um arpegio melódico de seis notas, com quatro colcheias e duas semínimas acentuadas no final:
      – Eu sou seu futuro!
      O mais velho fica alguns segundos em silêncio, atônito, e logo solta uma gargalhada que faz estremecer todas as penas do passarinho, mas este não se abala, e continua criando canções.
      – Veja, canarinho, como sou forte e inteligente. Conheço tudo sobre o mundo. Viajo para todos os lugares. Todos me respeitam porque estou sempre reunido aos seres mais importantes, que fazem as regras acontecerem. Como podes ser meu futuro se o que fazes é ficar aí cantarolando mil palavras?
      A espécie mais nova calava, olhando para algum ponto na vaga imensidão cinza, ouvia o réptil e voltava a cantar, ora pequenas melodias, ora uma sequência mais complexa, cheia  de texturas e timbres.
      Mas o dinossauro não lhe dava ouvidos.
      – Tu não tens força. Não parece caber muita inteligência nessa cabecinha. Falas, falas e não diz coisa com coisa. Não entendes nada do mundo. Eu sim, falo com os maiores, os mais entendidos e ainda lhes dou orientações. Nós gritamos e fazemos acontecer. Todos os outros nos idolatram, pois somos os mais importantes.
      O pássaro resolveu ficar em silêncio, por vários dias.
      Então, o dinossauro, cansado de tentar encontrar razão para o que estava acontecendo, parou em frente ao passarinho e indagou:
       – Se tu és meu futuro, diga-me o que aconteceu?
       O canário reduziu sua capacidade vocal, na esperança de que o réptil entendesse uma melodia mais simples.
      – O tempo todo tu me julgastes pelo que eu Não faço, sem conhecer minhas qualidades. Se não faço algo é porque não é da minha natureza. Ou não é uma faculdade que possuo, talvez por falta de interesse em adquiri-la.
      O dinossauro esboçou uma fala, mas deixou a boca entreaberta, sem dizer nada. E o pássaro seguiu sua melodia, porém, agora, as vibrações do seu canto faziam surgir uma visão do seu passado. O reino dos dinossauros, com toda a gritaria e guerra por comida, água e poder aparecia diante deles, feito um espelho líquido.
      – Vês o teu mundo? Tudo o que foi construído a gritos, com o suor dos entendidos, em breve será destruído. Todas as regras serão quebradas.
      O dinossauro não aguentou e bufou:
      – Mas não existe força maior que a dos entendidos!
      E o canário continuou seu relato, com um ritmo mais intenso, como uma sinfonia de metais, e as imagens envolviam os dois.
      – Uma força, oculta entre as sombras do espaço, surgirá entre vós e atacará, primeiro com o som de agonia, depois uma onda de ódio se espalhará por todos os lugares. Então, com um GOLPE gigantesco, ouvido por todos no teu mundo, os entendidos cairão por terra como folhas secas no outono. O mar azul, escuro e profundo se erguerá, furioso, revirando todos que houver pela frente, fazendo verter o sangue dos entendidos, e o mar retornará para as profundezas como um herói, até que não haja mais um pingo vermelho em suas águas azuis. O calor do GOLPE queimará grande parte da vida que tu conheces e demorará séculos para que a calmaria retorne ao mundo..."
      O dinossauro assistiu a tudo e implorou:
      – Não me faças ver mais, com essa música tenebrosa! Diga-me onde queres chegar.
      Diminuindo o ritmo e com uma melodia suave o canário continuou.
      – Os que sobraram, voaram. Uns para longe, outros para dentro de si mesmos.
      Desconsolado, o dinossauro perguntou, com a voz quase vazia:
      – No fim, farão canções sobre mim?
      – Tu estás em todas as minhas canções, apenas não possuis um aparelho auditivo evoluído o suficiente para ouvir certas frequências e, consequentemente, entender as minhas palavras.
      E com uma melodia melancólica, como a de Tchaikovisky, o canário finalizou:
      – No fim, tudo passa, incluindo eu, canarinho... A menos que haja voz que enfrente a onda provocada pelo GOLPE.

Adão de Lima Jr 31/03/2016