A instituição do ódio imposta pelos militantes ou simpatizantes fanáticos de partido A ou B, demonstra o quanto é frágil a moral humana.
Em um momento crítico da política nacional, como este que vivenciamos, um grupo enorme de pessoas se deixa levar por acusações de lado a lado, muitas vezes sem pesquisar a verdade dos fatos e deixa de fora outros valores morais, que parecem só ter valor dentro de uma instituição religiosa, seja qual for a religião.
Enquanto, aos sábados ou domingos, dentro dos seus templos, estudam princípios morais e virtudes sobre livros sagrados, como a tolerância, paciência, perdão, caridade, etc., todo o resto do mundo parece estar em outra dimensão.
Porém, diante da prática desses estudos, que se dá no dia a dia, perante questões que geram opiniões diversas, o confronto direto entre os humanos que se identificam com o partido A ou B parece cegar as massas, fazendo-as esquecer daqueles princípios e virtudes.
Assuntos extremamente sérios são tratados com deboche e ironia, quando deviam ser pensados com discernimento, procurando-se soluções cada vez melhores para cada caso. Parece haver um cabresto guiando os olhos ávidos por uma vítima que pensa e opina.
É imposto que se defenda um partido, A ou B. E cada um acha que é o melhor para criar políticas melhores para todos.
É julgado como menor o que escolhe outro caminho, como dizem: em cima do muro.
Ora! E não é o muro que desejam A e B dominar? Afinal, o muro é o único lugar inteiro entre os partidos criados pela humanidade. Onde estão os que defendem e se preocupam com a natureza como um todo, com toda a vida, incluindo as pequenas partes A e B.
A humanidade não é composta de partidos. A humanidade é uma só, inteira, e devia vibrar em uníssono com toda a natureza, sem importar as crenças religiosas ou políticas. A vida de A vale o mesmo que a vida de B, ou C, ou D...
Adão de Lima Jr - 29/03/2016
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